O submersível F1

Lançamento F! O F1 teve sua quilha batida aos 23 de março de 1912. Foi lançado ao mar aos 11 de junho de 1913, tendo como madrinha a Sra. Alberto Fialho. Após as provas de aceitação, que se prolongaram até 12 de novembro, foi entregue às autoridades brasileiras, aos 11 de dezembro daquele ano. Deixou o porto de La Spezia aos 4 de junho de 1914, a bordo do navio-doca Kanguroo, tendo chegado ao Rio de Janeiro em 4 de julho, sendo visitado pelo Presidente da República e grande comitiva.

O submersível F1 tinha como distintivos: numérico 91, externo F1, do Código Internacional GBHV, e de chamada radiotelegráfico SOW.

Comandantes do F1

CT Mário de Oliveira Sampaio (23/Jun/1914 a 23/Jul/1915) CT Caetano Taylor da Fonseca Costa (1/Dez/1922 a 5/Jan/1924) CT Francisco de Souza Paquet (15/Mai/1928 a 13/Fev/1930)
CT Adalberto Landim (4/Set/1915 a 17/Set/1918) CT Nelson Simas de Souza (28/Jan/1924 a 21/Jan/1925) CT Armando Belfort Guimarães (13/Fev/1930 a 2/Fev/1932)
CT Eduardo Henrique Weaver (17/Set/191x a 23/Set/1918) CT João Paiva Azevedo (21/Jan/1925 a 13/Nov/1925) CT Mário de Faro Orlando 2/Fev/1932 a 30/Mar/1933)
1 Ten Átila Monteiro Aché (23/Set/1918 a 10/Dez/1920) CT Nelson Noronha de Carvalho (1/Dez/1925 a 2/Mar/1926) CT Jorge do Paço Mattoso Maia (30/Mar/1933 a 21/Dez/1933)
CT Fernando Cochrane (17/Dez/1920 a 1/Dez/1922) CT Agenor Correa de Castro (2/Mar/1926 a 14/Mai/1928)  

Aos 30 de dezembro de 1933, a bordo do Tender Ceará, atracado ao cais norte do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, a família submarinista assistiu, consternada, ao desfile naval da baixa dos nossos inesquecíveis e pioneiros submersíveis F1, F3 e F5.

                                                     (Fonte: SDGM)
A vida a bordo desses pequeninos submersíveis, com todo seu desconforto e sujeita a riscos de toda espécie, teve suas passagens jocosas, na maioria das vezes entre quase tragédias que, se não fora a habilidade e coragem daqueles bravos marinheiros que os tripulavam, fariam, hoje, parte do triste rol de acidentes fatais com submarinos.

Algumas dessas tragicomédias foram registradas por seus atores principais, num pequeno livro, cuja edição há muito se esgotou, mas que certamente é peça documental da maior importância, por registrar o testemunho da epopéia dos nossos primeiros submarinistas. Dessa obra, A VIDA NOS <<FF>> 1914-1934, vários capítulos são aqui reproduzidos, recordando àqueles que iniciaram a fantástica saga dos submarinistas brasileiros.

[Volta]