O  HUMAITÁ  (S 20)

Terceiro submarino a receber este nome, na nossa Marinha, foi construído pelos estaleiros da Vickers Limited, Inglaterra, tendo sua quilha batida aos 3 de novembro de 1970. Lançado ao mar no dia 5 de outubro de 1971, sendo assinado o Certificado de Aceitação do navio aos 14 de junho de 1972.

Incorporado à Armada brasileira aos 18 de junho de 1973, depois de cumprir o programa de work-up, demandou finalmente o porto do Rio de Janeiro, onde chegou no dia 13 de dezembro de 1973, depois de realizar a travessia do Atlântico, no trecho Dakar-Recife, em doze dias e meio de imersão, sendo esta travessia pela primeira vez realizada por um submarino brasileiro totalmente imerso.

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Realizou, durante sua vida na Marinha do Brasil, diversas comissões de adestramento, sendo as mais significativas: a Unitas XIX (ago/78), em conjunto com outras unidades da nossa Marinha de guerra, e da Marinha dos Estados Unidos da América do Norte; participação na operação Readex-78, realizada no Caribe, no período de mar/abr de 1978; e muitas outras operações de menor vulto.

Bateu o recorde de duração ininterrupta de operação, ao suspender para a participação na operação Readex-78, realizada no Caribe com a participação das marinhas da Inglaterra, da Holanda, do Canadá, da Republica Federal da Alemanha, além de outras unidades da nossa Marinha de guerra. Para esta comissão suspendeu em janeiro/78, só regressando ao porto base em abril do mesmo ano, tendo atendidas, no mesmo período, às operações com aspirantes, na ida para o Caribe, além de operar com unidades da Marinha francesa quando do regresso ao Brasil (F Vauquelin) e participado em Inspeção de Eficiência de Contratorpedeiros da nossa MB, sediados em Salvador. Com a duração de cerca de três meses, quando completou mais que setecentas e vinte horas de imersão, bateu o recorde de operação ininterrupta, tendo, ao regressar ao porto do Rio de Janeiro, que suspender poucos dias após a chegada, para cumprir outras tarefas, mostrando o alto grau de aprestamento alcançado.

Após a participação na operação Unitas XV, quando obteve excelente desempenho, ao regressar ao porto do Rio de Janeiro, demandou a baia de Guanabara em imersão, somente vindo à superfície na altura da Escola Naval, feito inédito para um submarino do seu porte.

Deu baixa do serviço ativo aos 8 de abril de 1996, depois de navegar 151.258,7 milhas marítimas, em 1.193,5 dias de mar com mais de 14.000 horas de imersão.

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