Iça o Dois! ano 5 jul/2006 Exemplar 20 |
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Editorial Em que pese certo pessimismo quanto a termos a
oportunidade de construir novas unidades de submarinos no Brasil, o Iça o
Dois! continua a manter esperanças de que tal quadro se reverterá,
acompanhando as esperanças de nosso pessoal da ativa. Desse modo continuaremos a envidar esforços no sentido
de disseminar conhecimentos sobre engenharia de sistemas, engenharia
logística, gerência de projetos, apoio logístico integrado, sistemas de
gestão da qualidade, entre outras disciplinas, na certeza de que, quando
os recursos vierem a matéria disseminada poderá ser de utilidade a para a
administração das obtenções e alterações dos nossos meios submarinos e de
apoio aos submarinos e mergulhadores. Recordemos recentes declarações do Comandante da Marinha
de que a prioridade de novas construções contempla os submarinos como principais
elementos de recomposição da esquadra brasileira. O lançamento do
submarino Tikuna, e continuação das provas necessárias a sua prontificação,
ocorrido no final do ano que findou, garantem, pelo menos por agora, a
continuidade do programa de obtenção deste tipo de navio. Recordemos também que a oportunidade da escolha de novos
tipos de submarinos indica a grande necessidade de conhecimentos adequados para que a seleção que vier
a ser feita o seja em termos de otimização tanto técnica e tática, quanto
econômica, demonstrando, à sociedade, que empregamos os recursos
para defesa de maneira responsável. ***
COMO DEFINIR NOVOS TIPOS DE NAVIOS DE SUPERFÍCIE E SUBMARINOS
PARA A MB.
Recordamos a obra de Y. N. KORMILITSIN e O. A. KHALIZEV intitulada
"THEORY OF SUBMARINE DESIGN", e recomendamos sua leitura
pelos TOMADORES DE DECISÃO na MB.
Nela são tecidas interessantes
apreciações sobre a construção dos submarinos russos. Ênfase é colocada
tanto nas particularidades do desenvolvimento de projetos de submarinos,
quanto na necessidade de se proceder a análise militar-econômica, o
correspondente à análise de custo-eficácia praticada no ocidente, o que nos
surpreendeu, a primeira vista, por se tratar de um regime totalitário, de
economia centralizada.
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