EXERCÍCIO DE ANÁLISE DE PARÂMETROS TÉCNICOS-TÁTICOS DOS SUBMARINOS DA CLASSE TUPI.

ALTERAÇÃO DOS PARÂMETROS DOS IKL

ANÁLISE DE CASO DOS IKL

                                                                                                                                        VAlte (RM1) Ruy Capetti

Trata-se de um exercício que tem por finalidade mostrar que não se altera os parâmetros técnicos-táticos de um submarino, uma vez construído, sem causar profundas alterações no modo de operá-lo e mantê-lo.

O caso dos IKL serve perfeitamente aos propósitos colimados, uma vez que são submarinos construídos segundo parâmetros técnicos-táticos definidos por seus projetistas e construtores, onde a autonomia de 52 dias é um requisito funcional pré-estabelecido. A autonomia é o  limite de tempo para que o submarino cessa de operar, ou por falta de óleo combustível, ou por falta de víveres. Ele só poderá continuar operando, a partir desses 52 dias, se for reabastecido de OC e se  receber mais víveres para sua tripulação. De qualquer modo, sua autonomia permanece limitada aos 52 dias.

Desse modo, imaginar que se pode aumentar a autonomia de um submarino, sem que se aumente sua capacidade de estocagem de OC, ou de víveres, é um erro elementar.Logo, tem que haver mudanças de arranjo interno e ou estruturais, para que isso seja possível. Para que bem se fixe esse conceito, recomendamos consultar a figura 1 (Autonomia), inserida ao final da análise

Como existem outros parâmetros técnico-táticos, que são fixados desde o design do submarino, e cristalizados por sua construção, tal como a Taxa de Indiscrição, principal elemento de avaliação do valor militar do submarino, o estudo que segue procura mostrar que não se pode considerar valores diferentes para requisitos funcionais e não-funcionais, valorizando alguns, sem que outros sejam comprometidos.